Ando experimentando maior silenciar nesses últimos tempos. Num mundo barulhento demais, uma pausa, um respiro, um olhar pra dentro.
Às vezes tá cheio de coisa dentro da gente gritando, mas a gente não para pra escutar. É o corre do dia a dia, é o que esperam da gente, é o nosso ego, uma busca incessante por – sempre – mais. Rolamos o feed e acompanhamos vidas perfeitas, ostentações, padrões inalcançáveis, fórmulas de sucesso e felicidade. E na real mesmo, quando olho ao meu redor, vejo um monte de gente exausta. É muito barulho, pouco respiro.
Recebo diariamente por aqui mensagens de pessoas cansadas, que se cobram excessivamente, ansiedade a mil. Grana apertada, trabalhos que não fazem mais sentido, pressão de família e do mundo todo. Antes eu respondia essas pessoas num intuito de incentivo: “tá foda, mas vai, continua!”. Sim, o movimento é importante. Mas hoje percebo que muitas vezes uma pausa, um silêncio, é também um grande movimento.
Rola menos o feed. Filtre mais com quem você compartilha. Vigia mais o que e de quem você absorve. Recalcula a rota. Quantas vezes for necessário. Se conecta com as paradas que te fazem bem. Viva mais pra você, menos pros outros. Felicidade não é o que te vendem – é o que te faz vibrar de verdade.
Agradeço muito as mensagens de carinho que tenho recebido de quem anda saudoso do meu maior compartilhar nas redes. Por aqui sigo bem demais nos mergulhos internos, porque respeitar nosso momento é, também, liberdade. Respiremos. 🍀 %post_content
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